quinta-feira, 21 de maio de 2009


Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente.

Desculpa ! Tudo que vivi foi muito profundamente .

Eu te ensinei quem sou , e você foi me tirando os espaços entre os abraços guarda - me ao menos uma frecha . Eu que sempre fui livre não importa o que os outros me dissesem até aonde posso ir para te resgatar , reclama de mim como se ouvesse a capacidade de me reiventar de novo . Desculpa se te olho profundamente a ponto de ver seus ancestraisem seus traços , a ponto de ver a estrada muito antes dos seu passos . Eu não vou separar as minhas VITÓRIAS dos meu FRACASSOS , eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte , nenhum pedaço do meu ser vibrante , berrante , sujo , livre, quente , eu quero estar viva e permanecer te olhando.

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